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17X0: Porque a cassação da prefeita Gleide Santos não é mais uma unanimidade?

22/04/2015 às 21:40 em Política

 A “DIALÉTICA DA TRAIÇÃO”.  No Imaginário social e político de quem elegeu um traidor em Açailândia.

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Na sessão da câmara municipal de Açailândia do último dia 05 de Março, os 17 vereadores que compõem o Legislativo Municipal instalaram uma CPI para apurar graves denuncias contra a prefeita Gleide Santos (PMDB), que ganhou fama em todo estado do maranhão por conta das inúmeras denuncias sobre desvio de dinheiro público.

O pedido de CPI que foi colocado em votação e aprovado por todos os vereadores, é baseado em denuncias feitas pelo advogado Antônio José Ferreira Lima Filho, do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos – CDVDH. Em um passado bem recente, todos os parlamentares eram a favor do afastamento da Prefeita, más depois de algumas reuniões feitas nas “caladas da noite”, alguns daqueles que foram eleitos para fiscalizar a gestora e defender os interesses da população, mudaram radicalmente seus suas opiniões.

Diante de tais evidencias, que são no minimo estranhas, surgem alguns questionamentos e perguntas que não querem calar: Quem será e / ou quais serão os traidores que irão abster-se à manter Gleide Santos no Governo? Em uma eventual peleja de cassação a Prefeita, quem destes apoiaria e quem trairia? Eleições a porta, qual o castigo para estes?

Lembrando que eleição batendo a porta, uma traição iria banir este Vereador da política de Açailândia ( quem não se recorda da traição do Vereador Fábio Pereira, que após trair vilmente o povo que o elegeu e o cidadão de uma maneira geral, selou sua extinção como político em nossa cidade ), traição que nos faz refletir sobre sua real dialética e sentido.

A traição está entre os capítulos mais sombrios – e saborosos – da História ocidental. A própria Bíblia cita vários casos, nenhum tão peculiar quanto aquele em família. Primogênito de Adão e Eva, Caim ficou enciumado da predileção de Deus por seu irmão caçula. Levou Abel para um campo deserto, onde o matou. À traição, sub-entende-se. “Agora és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão”, ordenou Javé ao assassino. “Na cultura do Ocidente não existe delito mais grave que o de defraudar a confiança adquirida”, afirma José Manuel Lechado, em Traidores que Cambiaron La Historia (“Traidores que mudaram a História”, inédito no Brasil). Mas, sob perspectivas distintas, certos personagens desleais podem até ser heróis. “Na visão dos ingleses, George Washington (protagonista da independência americana) foi um grande traidor”, diz Lechado. Seja bem-vindo à narrativa dos atos sorrateiros. E cuidado com quem está às suas costas. Já diz o ditado: “Deus me livre dos amigos, porque os inimigos eu sei quem são”.

A palavra “traição”, muito além da infidelidade conjugal, mudou de sentido ao longo do tempo. “Hoje ela é acima de tudo um crime contra o Estado e por que não dizer nosso Município (Açailândia) que vive um momento único de abandono em prol de interesses pessoais… e o povo, assim como mulher traída, sempre é o último à saber, sim o último à saber que a pessoa que ele elegeu está mais preocupado com duas coisas:” seu bolso e seu status”…vive também um momento decisivo em suas questões políticas e partidárias, diria dilemas pessoais políticos.

O povo, bem, o povo que se lasque...”se eu apoiar a cassação, elimino as chances de meu candidato a Prefeito” (quem ele representa na Câmara dos Vereadores).

Enfim, precisamos mudar! isso todos sabem. Sabem também que existiram Políticos em nossa cidade que não tinham onde cair morto, mas quando se tornaram homens públicos (Gestores), o céu deixou de ser o limite. Em nossa cidade é sabido que é jogado o grande jogo dos apoios partidários, onde o que interessa é o partido, o político, o dinheiro e os interesses pessoais… o eleitor cidadão só é lembrado quando o assunto é voto! Açailândia, hoje e a muito tempo, padece com grupos políticos que visivelmente afundaram e estão afundando nossa cidade. Prefeitos sem a menor responsabilidade pública e Vereadores sem o menor traquejo político, com esta mistura, o jogo da traição é questão de tempo, oportunidade e dinheiro.

Em nossas próximas matérias vamos dá nome aos “bois”, ou seja, vamos dizer quem são os “traidores”…  

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