Dep. Marco Feliciano diz que não renuncia
O Deputado que também é pastor afirma representar ’50 milhões de evangélicos’.
São Paulo – O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou nesta quinta-feira (21), em entrevista à Rádio Estadão, que não vai renunciar “de maneira alguma” à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Ele minimizou os protestos dos quais tem sido alvo, que o acusam de ter posturas homofóbicas e intolerantes, e disse representar “mais de 50 milhões de evangélicos diretamente, mais um sem-número de pessoas e de famílias que têm a mesma visão que eu”.
Na quarta-feira (20), Feliciano foi alvo de manifestantes dentro da Comissão e deixou o local após oito minutos de sessão. Ele minimizou a presença dos ativistas, a quem definiu como “vinte e poucas pessoas gritando, promovendo bagunça, dizendo que estavam ali para tumultuar” e afirmou que “isso não vai acontecer mais”.
O deputado disse que é “praxe” o presidente da Comissão se retirar em sessões que promovem audiências públicas e afirmou que a imprensa foi “sensacionalista” ao divulgar o fato.
Estelionato – Em relação ao processo por estelionato a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) – ele teria recebido R$ 13 mil por um culto que não ministrou no Rio Grande do Sul – Feliciano afirmou já ter depositado em juízo o valor, com juros, e se disse vítima de uma tentativa de extorsão.
“Eu adoeci, não pude ir. (…) Minha equipe ligou e eles disseram que iam remarcar o evento. Ficamos aguardando remarcar e o evento não foi remarcado. Quando tentamos entrar em contato, já haviam feito um processo gigantesco, quase uma extorsão, pedindo um milhão de reais”, afirmou.
Com informações do ESTADÃO