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Ex-delegado Tiago Bardal é solto e responderá por prevaricação em liberdade

15/06/2020 às 20:55 em Sem categoria

Já está em liberdade o ex-delegado e ex-Superintendente Estadual de Investigações Criminais, Tiago Bardal.

Segundo a defesa, Bardal foi inocentado dos crimes de organização criminosa e corrupção, sendo apenas condenado pelo crime de concussão a 5 anos e 8 meses. Por esse crime, o ex-delegado ficou preso preventivamente por 1 ano e 7 meses, tempo que já foi descontado da pena.

A partir de agora, Bardal já tem direito a regime aberto. Ele cumpria a pena em uma casa de detenção na capital maranhense. Pelos crimes de apropriação indevida e prevaricação ele agora responderá em liberdade.

EX-DELEGADO BARDAL

Em fevereiro deste ano a 3ª Vara Criminal de São Luís condenou o ex-superintendente à perda do cargo de Delegado de Polícia Civil do Estado do Maranhão. A sentença, assinada pelo juiz Francisco Ferreira de Lima, havia condenado o ex-delegado a 3 anos de reclusão e 3 meses de detenção, por apropriação indevida e prevaricação.

Na denúncia, apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPMA), no dia 1º de março de 2018, consta que uma delegada de Polícia Civil que assumiu o cargo na SEIC teria encontrado alguns documentos deixados pelo antecessor, Tiago Bardal, que indicavam a prática delitiva por parte deste, quando do exercício do cargo de Superintendente.

De posse dos documentos, à época, o delegado-geral de Polícia Civil verificou um procedimento policial originado da prisão em flagrante de Egildo Silva Campos, conhecido como “Diabo Louro”, ocorrida em 21 de dezembro de 2016, no povoado Santeiro, em Viana, em razão da suposta prática do crime de contrabando de 43 caixas de cigarros, avaliadas em R$ 273 mil reais.

O MP frisou que nada foi encontrado na SEIC, que pudesse indicar que o procedimento tivesse sido concluído ou encaminhado a outra autoridade policial para prosseguimento, além de não ter sido encontrada a mercadoria apreendida.

Ouvido pela Polícia, o delegado regional de Viana confirmou que, em meados de dezembro de 2016, quando estava de folga, recebeu um telefonema do então Superintendente da SEIC. No telefonema, Tiago Bardal informou que havia sido feita a condução, pela Polícia Militar, para a Delegacia Regional de Viana, de “Diabo Louro”, que estaria transitando em uma van na posse de certa quantidade de cigarros com suspeita de contrabando.

“Sendo solicitado pelo denunciado que não tomasse qualquer providência, pois poderia prejudicar a investigação de outro caso mais complexo, supostamente presidido pelo acusado, denominado Ação Controlada”, informou a então denúncia.

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