“Precipitadamente”, Aço Bom Preço de Imperatriz chama a polícia para cliente
A empresa Aço Bom Preço de Imperatriz deverá ser acionada na justiça por de forma “precipitada” ter chamado a polícia e mandado prender um de seus clientes, um pastor evangélico e empresário da cidade de Açailândia, Daniel Nunes Gonçalves, por conta de uma cédula de R$ 100,00 (cem reais), supostamente falsa, que uma funcionária da empresa alega ter recebido do empresário.
A “barrigada” que numa “velocidade luz” acabou ganhando repercussão em todo estado através das redes sociais e emissoras de rádio, televisão e jornal escrito, ocorreu na tarde da última quarta-feira (06), na vizinha cidade de Imperatriz.
ENTENDA O CASO
Como fazia costumeiramente a cerca de 4 anos, naquela manhã da qual o mesmo nunca esquecerá, o empresário Daniel Nunes fez uma compra no valor de R$ 842.20,00 (oitocentos e quarenta e dois reais e 20 centavos) e pagou com oito cédulas de R$ 100,00 e uma de R$ 50,00 e ficou aguardando o troco. Quando segundo ele já haviam se passado cerca de 15min a moça do caixa lhe devolveu todo o dinheiro, alegando que entre as cédula tinha uma falsa. Mediante à alegação, o empresário recebeu o dinheiro, pagou a compra com cartão de débito e ficou esperando receber a mercadoria.
Ainda segundo ele, quando com ajuda de outras pessoas estava carregando o carro foi surpreendido por dois policiais militares, que foram acionados pela funcionária da loja para prendê-lo. Em uma situação humilhante e constrangedora, o mesmo foi colocado na viatura da PM e conduzido até a Delegacia da Polícia Civil, de onde foi encaminhado para a Polícia Federal, já que se tratava de um “suposto crime federal”.
Na PF, o mesmo foi apresentado a uma delegada, que após fazer um levantamento, constatar que se tratava de uma pessoa de bem e que não havia indícios suficientes para instaurar qualquer procedimento, deu o caso por encerrado.
QUESTIONAMENTOS
Diante da situação, no mínimo constrangedora, o empresário e pastor evangélico, Daniel Nunes que teve sua honra “ferida”, faz alguns questionamentos: Como posso assumir que a famigerada cédula supostamente falsa fazia parte das que usei para efetuar o pagamento, se o caixa do referido estabelecimento não permite o cliente ver sequer contar o dinheiro? Outra, mesmo sendo leigo no assunto, acredito que só poderíamos dizer se a cédula é falsa ou verdadeira após uma pericia feita por um especialista, ou estou errado?
ESCLARECIMENTOS
“Como o fato foi noticiado pela TV MIRANTE (afiliado a globo no Maranhão), eu, acompanhado pelo o vice-presidente e assessor jurídico do meu ministério, Dr. Silvio Vieira procurei a emissora que noticiou o fato para ter o direito de resposta, que me foi prontamente concedido e tudo foi esclarecido. Quando a atitude impensada e irresponsável da empresa, nosso jurídico tomará todas as providencias pertinentes ao caso. Espero que no mínimo seja reparado o dano causado a minha pessoa, que nunca foi chamada numa delegacia de polícia pra nada”, disse Daniel Nunes.