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Pref. de Açailândia trabalha para impedir o assoreamento da Lagoa do Joaquim

09/03/2019 às 16:53 em Geral

Chuva intensa colocou a Secretaria do Meio Ambiente em alerta, a preocupação é com a erosão das margens e assoreamento da lagoa!

As chuvas favorecem a agricultura, bem como o aumento do volume de água dos rios e lagos. Por outro lado, o fenômeno natural causa sérios prejuízos ao meio ambiente como os deslizamentos em encostas e morros urbanos, causando também o assoreamento de lagos e rios. Fato esse constatado pela falta de planejamento e crescimento desordenado da cidade, a ocupação de áreas de riscos, principalmente pela população mais carente, e a ação humana, contribuindo de forma considerável para o desequilíbrio da natureza.

Em Açailândia, a chuva intensa colocou a Secretaria do Meio Ambiente em alerta, a preocupação é com a erosão das margens e assoreamento da lagoa. O secretário Sininger Vidal, acompanhado de uma equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente, fez uma vistoria na “Lagoa do Joaquim”, setor urbano da cidade, onde detectou o assoreamento das margens da lagoa, ora provocado por construções e moradias irregulares no entorno da lagoa, principalmente a desastrosa destruição de um morro nas proximidades, o que provocou ainda mais o assoreamento e a obstrução dos vertedouros da água da lagoa.

O vertedouro é uma obra de engenharia hidráulica, que consiste em um canal construído artificialmente, com a finalidade de conduzir a água de forma segura através de uma barreira, servindo como sistema de escape, impedindo a passagem da água por cima da rodovia quando ocorrem chuvas ou aumento da vazão do lago, o que torna quesito de segurança em barragens. Além de ser considerado uma das partes mais importantes da barragem. No caso, a “Lagoa do Joaquim” foi separada ao meio e há muitos anos, na construção da BR-222, formando uma espécie de barragem do curso natural da água.

Para resolver o problema, homens da secretaria de Infraestrutura foram acionados para fazerem o trabalho de desentupimento dos bueiros sob a rodovia, que serve para escoar a água da “Lagoa do Joaquim” para o Riacho Esperança. De acordo com Sininger Vidal, foi necessário convocá-los em caráter de urgência para abrir uma grande vala com a finalidade de desobstruir o canal e liberar a passagem da água. “Com este serviço, a água volta a verter livremente nos bueiros, impedindo que o nível da água continue subindo e cause algum dano na rodovia ou mesmo aos moradores que habitam nos arredores da lagoa. Agora, o problema foi solucionado graças a ação imediata das duas secretarias”, finalizou Sininger Vidal.

 Por Antônio Maria

ASCOM-PMA

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