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Servidores do Ministério Público ameaçam fazer greve

16/03/2011 às 18:43 em Sem categoria

Eles reivindicam Plano de Cargos e Salários e concurso público na instituição.

SÃO LUÍS – Os servidores do Ministério Público protestam contra a situação em que se encontra a categoria e se mobilizam com coleta de assinaturas nas dependências das Promotorias. 
O presidente do Sindicato dos servidores do Ministério Público, Valdenir Barros, disse que desde setembro do ano passado, foi protocolado uma pauta de reinvidicações para a Procuradoria-Geral de Justiça, e até agora os servidores não foram atendidos.
Segundo ele, a pauta de reinvidicações inclui um novo Plano de Cargos e Salários dos Servidores, concurso interno e externo, tendo em vista que o quadro de pessoal do Ministério Público no interior é formado por servidores requisitados e em São Luís por estagiários e cargos comissionados. Valdinar Barros disse, que mesmo fazendo as atribuições dos Tribunais de Conta e da Justiça, os servidores do Ministério Público recebem a metade salarial.
O presidente do Sindicato do MP disse que a mobilização dos servidores não interfere no funcionamento das promotorias.
– Estamos fazendo esse trabalho de coleta desde o dia 28, sempre as quartas-feiras. 
A orientação nossa para todos os servidores é que para façam uma mobilização. Coletem assinaturas e conversem com a sociedade e expliquem sobre a nossa realidade. 
E que nós queremos é que a sociedade entenda o esforço que estamos fazendo para conversar com a procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, e ela não nos recebe. Ela não recebe o sindicato – comentou.
No dia 11 de abril, os servidores do Ministério Público realizarão um ato público, onde será entregue o documento com o abaixo assinado e novamente a pauta de reivindicações à procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos. 
A categoria realizará uma Assembleia Geral no dia 10 e caso as reivindicações não sejam atendidas, os servidores do Ministério Público deverão recorrer a greve a partir da primeira quinzena de abril.
– Não queremos uma greve. Mas se não houver avanço nas negociações esse é o mecanismo legal e mais viável para que possamos ter as nossas reivindicações atendidas – argumentou Valdenir. 

Fonte/http://imirante.globo.com/noticias

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