Termina a greve da Polícia Civil no Maranhão
02/04/2011 às 10:42 em Sem categoria
Os plantões começaram a funcionar normalmente, ainda na noite desta sexta-feira.
SÃO LUÍS – Encerrada, nesta sexta-feira (1º), a greve dos policiais civis, após acordo entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e o Sindicato da Polícia Civil do Maranhão (Sinpol).
Em uma reunião na sede da SSP, entre o diretor-geral da Polícia Civil, Nordman Ribeiro, e o comando do Sinpol-MA foram acertados os últimos itens do acordo que pôs fim a paralisação.
Segundo adiantou Nordman Ribeiro, no encontro foram definidos os pontos da pauta e entregue ao secretário de Segurança, Aluísio Mendes e que contou com o aval da governadora Roseana Sarney.
“O governo nunca fechou as portas para o diálogo com os trabalhadores da Polícia Civil. Esta foi uma vitória do bom senso e que vai beneficiar a sociedade maranhense”, afirmou o diretor-geral da Polícia Civil.
Os itens que foram acordados entre a SSP e o Sinpol e aprovados pela categoria em Assembleia foram os de manter o reajuste de 5% em abril e mais 5% em julho; a incorporação no subsídio, em janeiro de 2012, dos 10% para todas as categorias, inclusive os aposentados; e a criação na próxima segunda-feira (4), de uma comissão (composta por dois integrantes da Sinpol), junto a Secretaria de Planejamento e Orçamento para trabalharem o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), observando a reposição dos policiais civis nos próximos três anos.
O presidente do Sinpol, Amon Jessen, disse que a composição foi feita para um acordo satisfatório para a categoria dos policiais civis.
“Fazemos greves para que nossas reivindicações sejam aceitas. Neste aspecto houve os avanços necessários, pois também sabemos que nem tudo é aquilo que nós queremos.
Mas, a categoria decidiu pelo fim do movimento”, ressaltou.
O Maranhão tem atualmente cerca de 1.100 agentes, cujo piso salarial é de R$ 2.195,78, e conforme dados do governo os policiais maranhenses receberam aumentos salariais de 79% nos últimos cinco anos, contra um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado da ordem de 33%.
Sendo esse reajuste superior ao dado a outros grupos de servidores públicos como auditores fiscais, atividades de defesa agropecuária e de atividades artísticas e culturais.