Nesta terça-feira (10), a cidade de Açailândia foi surpreendida com uma pesquisa sobre a disputa eleitoral no município, no mínimo suspeita, apresentando uma vantagem estratosférica do candidato a prefeito Paulo Lira, que até o momento sequer botou sua campanha na rua, limitando-se apenas a pequenas reuniões com apoiadores.

Na “famigerada pesquisa”, realizada por um desses institutos criados nas vésperas das eleições com o claro objetivo de ganhar dinheiro dos candidatos, Lira aparece com 47,98%, segundo de Dr. Benjamim com 38,57%, Cidonio Gonçalves com 6,2%, Pr. Daniel Nunes 1,42%, Marly Alves 1,02% e Adonias não pontuou.

Presando pela lisura do procrss e sobretudo atenta a todos os acontecimentos que envolvem o pleito, a Juíza Selecina Henrique Locatelli (Titular da 71ª Zona Eleitoral de Açailândia), tão logo teve conhecimento do fato, decidiu pela suspensão da divulgação da pesquisa, no prazo de 24h, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) por dia de descumprimento, até o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Ao analisar os fatos, observamos algumas “coincidências”. A pesquisa foi divulgada quase que simultaneamente com a visita do candidato ao ex-presidente Bolsonaro, e na data, cujo número é o mesmo do candidato. Tudo estaria certo, se os números da pesquisa retratasse a realidade.

Veja trecho da decisão: