Gerente da Facilit é presa sob suspeita de aplicar “Golpe do Empréstimo”; valor ultrapassa R$ 200 MIL REAIS
Suspeita aponta dois dos gerentes do Banco do Brasil de Açailandia como participantes do “ESQUEMA CRIMINOSO”.
Após trabalho investigativo, a Polícia Civil de Açailândia sob o comando do Delegado Regional Murilo Pedroso Lapenda, prendeu no início da tarde desta quinta-feira (23), uma mulher identificada inicialmente como “Francidalva”, suspeita de aplicar o “Golpe do Empréstimo” em dezenas de pessoas, em especial funcionários públicos e aposentados e pensionistas do INSS.
A “Golpista” trabalhava como gerente da Facilit (empresa terceirizada do Banco do Brasil, que funciona em um Traler ao lado da agencia) e que atua realizando Abertura de Contas, Consórcios, Empréstimos, Financiamento Imobiliário e outros serviços.
Segundo consta, após as vitimas assinarem toda a documentação necessária para fazer o empréstimo, ao invés de fazer somente o solicitado pelo “Cliente”, a conduzida fazia vários empréstimo no nome da mesma pessoa (vítima).
De acordo com a polícia, somente em nome de uma professora, que temendo represália, prefere não se identificar, foram realizados sete empréstimos. O que para a profissional da educação seria solução, se tornou num grande problema. “Procurei ela (Francidalva) porque estava precisando de um empréstimo de R$ 2.000,00 (dois mil reais), mas na verdade foram feitos sete empréstimos em meu nome”, relatou a professora.
De acordo com o Delegado Murilo Lapenda, que preside o inquérito policial, Francidalva já havia lucrado com o crime, cerca de R$ 200,000,00 (duzentos mil reais). Em depoimento a polícia, a suspeita aponta dois gerentes do Banco do Brasil de Açailandia, como participantes do “esquema criminoso”.
Os dois gerentes (Gerente Geral e Gerente da Pessoa Física) foram conduzidos a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Há fortes indícios da participação dos mesmos no esquema.
No momento da prisão foram encontrados em poder de Francidalva, documentos comprometedores e um “revolver personalizado”. Além do crime de estelionato, a mulher deve responder também por posse ilegal de arma de fogo.