Polícia Militar “estoura” ponto de venda de drogas no centro de Açailândia

Agência Local de Inteligência do 26º Batalhão, sob o comando do Major Lima, recebeu diversas denúncias via COPOM sobre a venda ilícita de entorpecentes em um condomínio. As informações indicavam que dois indivíduos realizavam o tráfico em um dos kitnets do andar superior, utilizando diferentes métodos de entrega: ora pelo portão lateral de acesso ao condomínio, ora arremessando as drogas do andar de cima. Além disso, outra denúncia apontava que, em um segundo kitnet, uma mulher de cabelos vermelhos e tatuada, vinda de Itinga-MA, também estaria envolvida na comercialização de drogas.
Diante dessas informações, o serviço de inteligência realizou monitoramento por vários dias, a fim de confirmar a veracidade das denúncias. Na data de hoje, com o apoio da Força Tática, os agentes abordaram um indivíduo identificado como Guilherme, que foi visto chamando por Gustavo da Rua Goiás para a varanda do kitnet. Gustavo abriu o portão principal e permitiu a entrada de Guilherme, que, minutos depois, saiu vestindo roupas diferentes (camisa do Flamengo e short azul). Ao ser abordado, Guilherme portava uma pequena pedra de substância semelhante a crack.

Diante da situação, os policiais adentraram o condomínio com autorização de um morador e subiram até a parte superior. Ao baterem na porta de Gustavo, anunciaram a presença da polícia. Simultaneamente, outro policial dirigiu-se ao kitnet ao lado, cuja porta estava aberta, para solicitar autorização de acesso à varanda que dava para a Rua Goiás.
Durante essa ação, um dos agentes avistou, sobre uma pequena mesa de madeira, uma quantidade de substância semelhante a maconha. Diante da evidência, os policiais entraram no local e seguiram até a varanda, momento em que Gustavo já estava no corredor, aparentemente tentando fugir. Ele foi contido mediante ordem verbal e deitou-se no chão conforme solicitado.
Com a droga à vista dentro da residência — mesmo não sendo o foco inicial da operação —, os policiais questionaram o casal presente se havia mais entorpecentes no local. Valéria, a mulher de cabelos vermelhos mencionada nas denúncias, confirmou e entregou um saco transparente contendo vários dólares de substância semelhante a maconha, retirado de um pequeno guarda-roupa.
Na sequência, os policiais revistaram o kitnet de Gustavo, onde foram encontradas, atrás da porta, várias pedras pequenas de substância semelhante a crack, armazenadas em uma sacola azul. Dentro do colchão, em uma sacola rosa, havia uma balança de precisão e mais porções de substância análoga a crack, além de uma pequena quantidade de crack dentro de um recipiente de vitamina C.
No decorrer da ação, confirmou-se que Valéria era a mulher citada nas denúncias e que o kitnet da parte inferior pertencia à sua irmã. Durante a tentativa de fuga de Gustavo, os policiais pediram para que Guilherme aguardasse sentado. No entanto, aproveitando o momento, ele conseguiu fugir e não foi mais localizado.
O segundo suspeito denunciado como cúmplice de Gustavo, identificado como Alessandro, não estava presente no imóvel no momento da operação.
Diante dos fatos, todos os envolvidos foram conduzidos à 9ª Delegacia Regional para os procedimentos legais, sem lesões corporais.