Prefeito Léo Cunha pretende “torrar” R$ 5,2 milhões só com material de expediente; só canetas são mais de 93 mil unidades

Uma licitação no mínimo suspeita, realizada pela prefeitura de Estreito/MA deve virar objeto de investigação por parte do Ministério Público do Maranhão. O prefeito daquela cidade, Léo Cunha, pretende “torrar” R$ 5.265.172,59 só com materiais de expediente.
Para que se tenha uma ideia do absurdo, só para aquisição de canetas, Léo Cunha licitou a “bagatela” de mais de R$ 100 mil reais. Ao todo são 93 mil canetas, que se fosse para distribuir, daria em média 3 canetas para cada morador da cidade, uma vez que segundo o IBGE, o município tem 34 mil habitantes.
O edital da licitação (02.06.122/2024), apresenta uma lista extensa de itens, muitos dos quais são considerados desnecessários, e/ou bem exagerados. Itens como esse (caneta), geram desconfiança sobre a real necessidade de tais aquisições e sobre a possibilidade de “desperdício de recursos públicos”.
O que causa indignação nos moradores, é que essa “farra” se dá exatamente no momento em que a cidade enfrenta graves problemas nas áreas de infraestrutura, saúde e educação. A prova disso é que o prefeito decretou estado de calamidade pública.
Diante das fortes suspeitas de tentativa de “saqueamento” do erário, espera-se que o Ministério Público do Maranhão, que tem como uma de suas atribuições, zelar pela probidade administrativa, possa intervir na situação.