Prefeitura não apresenta documentos e retirada dos feirantes do Mercado Municipal é adiada mais uma vez
Açailândia – Depois de uma manhã inteira de discussão entre vereadores, representantes da prefeitura e Ministério Público, foi adiada mais uma vez a retirada dos feirantes do Mercado Municipal, que aconteceria na manhã desta sexta-feira (13).
A policiais da 5ª CI e reforço vindo da cidade de Imperatriz ainda chegou a ser acionados para garantir a ordem durante à ação de despejo, que não aconteceu.
Os feirantes estão oferecendo resistência para deixar o local por conta da prefeitura ainda não ter apresentado nenhum documento, como copia de contrato, licitação e outros que possam lhes garantir que a obra será feita.
A forma obscura de agir da prefeita Gleide Lima Santos (PMDB) é a principal responsável por tamanho desconforto e insegurança dos comerciantes, que estão apreensivos.
Uma audiência pública que aconteceria no próximo dia 25 de Março para tratar sobre o assunto, foi antecipada para esta quarta-feira (18), quando o município deverá apresentar os referidos documentos.
O local onde irão trabalhar os feirantes durante o período em que o mercado passará pela reforma e ampliação, é um galpão onde funcionava uma serraria (antiga sergal), localizado no Bairro do Jacu. Às instalações não oferece o minimo de higiene necessário, sem falar que fica em local ermo. como mostra fotografias à baixo:
Caramba, isso já não é mais nem palhaçada, com o perdão do pessoal do circo, que é instituição séria, o que essa prefeitura demonstra que não é…
É um acinte, um desaforo, um bofetão não só á cidadania açailandense, mas à lei, que preve sim toda essa “papelada, documeentação, burocracia…”.
Até quando isso continuará? Não adianta transferir a responsabilidade para o “povo eleitor”, mas sim que dêm respostas a Cãmara, o MPE, o TCE, (CGU também…), o Judiciário…
Tanta incompetência e molecagem tem que ter limite, e tem que ter controle…
Isso aqui (o Brasil…) não é ditadura, nem totalitarismo, para a prefeita fazer o que bem lhe der na telha…
Ela é uma “servidora pública”, investida para servir, e obedecer leis, cumprir e executar planos, projetos, programas; gerir serviços públicos… E é paga, e bem paga, com os recursos do povo…
Eduardo Hirata
13/03/2015 às 17:14