Alô MP! Em Estreito, pelo menos quatro secretários municipais teriam recebido Auxílio Emergencial
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O auxílio emergencial foi criado pelo Governo Federal com a intenção de ajudar as famílias mais carentes, em meio a pandemia. Os critérios para o recebimento do benefício são específicos, mas alguns “espertalhões”, sabendo que seus perfis não se encaixam no programa, procuram meios de burlar a lei para receber o benefício, tirando o pão da mesa de quem realmente precisa.
A Controladoria Geral da União (CGU), Tribunais de Contas da União (TCU) e Ministério Público (MP), exigiram a devolução da primeira e segunda parcelas, principalmente naqueles casos em que funcionários públicos ou pessoas com bens e renda acima do permitido, insistiram em receber o benefício. Mas em Estreito a Lei parece ser ignorada. A cidade mais uma vez é destaque, dessa vez por funcionários públicos (secretários) com altos salários terem sido beneficiados com as parcelas da extensão do programa.
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Os Secretários de Léo Cunha, Eduardo Cortes (Meio Ambiente), Lennon Rojas Pacheco (Turismo), Vilson Santos (Comunicação) e Hydelmiran Nunes (Esportes), constam na relação da Caixa Econômica Federal (CEF) como beneficiários desta fase do auxílio.
Usar a desculpa de que não sabiam ou mesmo que foram beneficiados automaticamente não colaria, pois o auxílio começou a ser pago em abril deste ano e eles assumiram como Secretários em janeiro. Mesmo que fosse uma prorrogação automática do benefício, caberia a eles ter a decência e dignidade de devolver ou então contestar o pagamento.
O prazo para a devolução do auxílio através de uma guia de recolhimento terminou ontem (31/05) às 00:00. Os Secretários Chamados de “Cavaleiros Templários” devem se despir de suas armaduras, descer de seus cavalos e apresentarem publicamente a guia de recolhimento com os valores devidamente enviados aos cofres da união.
A situação vexatória é pública e pode ser alvo de ação por parte do Ministério Público, possivelmente responsabilizando os servidores por Improbidade Administrativa. A devolução não significa que o Ministério Público não tome as medidas judiciais cabíveis.
Enquanto os “espertalhões” recebem um salário líquido que ultrapassa os R$ 5.000,00 a população carente sofre com a falta de míseros R$ 150,00.
Diante de tal postura vergonhosa destes servidores públicos do município de Estreito, resta saber se estes seram responsabilidos ou ficará por isso mesmo?
Com a palavra, o Promotor de justiça, Eduardo André Aguiar Lopes!
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