Categoria Segurança Pública
Itinga registra queda na violência nos três primeiros meses de 2019
O 26º Batalhão de Polícia Militar, divulgou o balanço das ocorrências realizadas no município de Itinga do Maranhão nos três primeiros meses deste ano. Os indicadores são positivos e mostram a queda dos índices de violência e criminalidade, se comparado com os números registrados no mesmo período do ano passado. A parceria entre Prefeitura Municipal e PM e investimentos na segurança pública foram preponderantes para o resultado.
No levantamento, um dos indicadores importantes é a taxa de homicídios, que permaneceu zerada no município de Itinga nos primeiros 90 dias de 2019, bem como as tentativas de assassinatos. Os roubos e furtos a pessoas caíram 75%, em relação a 2018. Houve ainda queda de 41% no número de conduções ao destacamento policial e 32% no número de flagrantes. Furtos a residências, comércios e roubo de veículos tiveram queda expressiva de 100%.
O demonstrativo das ocorrências, divulgado pelo 26º BPM, reforçam que o trabalho estratégico desenvolvido pelo comandante da Polícia Militar, Sargento Mozenan Ferreira, vem surtindo efeitos.
Também há de se considerar a parceria entre a Prefeitura Municipal e as forças policiais, no sentido de proporcionar mais segurança à população. Mesmo não competindo à esfera municipal, a prefeitura, na gestão do prefeito Lúcio Flávio, abraçou as pautas e demandas da segurança pública e já articulou, junto ao Governo do Estado, uma série de conquistas, como a aquisição de novas viaturas e reforma da delegacia. O município também viabilizou um posto policial para o povoado Cajuapara e está reformando o prédio onde, em breve, deve funcionar a Companhia de Polícia Militar de Itinga do Maranhão. O apoio, evidentemente, é acompanhado de cobranças por resultados positivos e uma cidade mais segura e harmoniosa.
Câmara dos Deputados aprova Sistema Único de Segurança Pública
Proposta que busca integrar informações de diferentes órgãos de segurança foi aprovada por 367 votos a 1 e segue para o Senado!
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, por 367 votos contra 1, a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O projeto segue para a análise do Senado.
A criação do Susp ganhou força após o governo federal decretar a intervenção na área de segurança no Rio e tem como principal objetivo estabelecer a integração de quinze categorias, como policiais federais, civis, militares e rodoviários federais, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários e peritos.
Para o relator do projeto, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), o Susp vai fazer as polícias deixarem de ser “ilhas”, através do compartilhamento de informações. “O projeto não traz transtorno, não faz despesa. O objetivo principal do Susp é levar informações a todos os órgãos de segurança pública”, afirmou.
O texto determina que “a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos”, mas, para evitar conflitos entre as corporações, ressalta que cada agente precisará respeitar os “limites de suas atribuições constitucionais e legais”. Por isso, os deputados também decidiram retirar do texto um artigo que permitia a qualquer profissional de segurança pública fazer “preservação do local do crime”. Essa responsabilidade hoje é da Polícia Civil.
INTEGRAÇÃO
Uma das consequências práticas do Susp é que será usado um sistema integrado de informações e dados eletrônicos. Com isso, os registros de ocorrências serão padronizados para que todos os integrantes do sistema possam utilizá-los.
A gestão do novo sistema único caberá ao recém-criado Ministério da Segurança Pública, que terá a missão de efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os órgãos federais, estaduais e municipais.
A pasta também terá de estabelecer metas anuais para cada órgão, que serão fiscalizadas através do monitoramento de indicadores.
OBSTRUÇÃO PETISTA
O texto-base do projeto foi aprovado praticamente por unanimidade, por 367 votos a 1. Liderados pelo PT, deputados da oposição fizeram obstrução no plenário. Durante a votação, no entanto, afirmaram que não eram contra a proposta, mas que era preciso discutir a crise política após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.