Acordo: Corpo do ex-prefeito Davi Alves Silva não será mais exumado
Imperatriz – A 3ª Vara da Família, por meio do juiz titular Marcelo Baldochi, determinou que o corpo do ex-prefeito de Davinópolis, Davi Alves Silva não será exumado. A exumação estava prevista para a manhã do último sábado (23), no cemitério da cidade de Davinópolis.
O motivo para querência da exumação do corpo é proveniente de uma ação judicial que visava à retirada de material genético para um exame de DNA para reconhecimento de paternidade de um possível filho de Davi Alves Silva.
“As partes conversaram e decidiram voluntariamente que viriam a Imperatriz para fazer coleta do material necessário para a realização do exame de DNA, com isso, a exumação para coleta de material foi suspensa”, determinou a 3ª Vara da Família.
A exumação foi impedida, pois além da família do ex-prefeito e da parte interessada não terem comparecido, a 3ª Vara da Família informou na manhã desta segunda-feira (25) que as famílias entraram em acordo e decidiram ceder o material necessário para o exame de DNA.
O diretor do IML, o médico legista Alair Firmiano, havia mantido contato com o juiz Marcelo Testa Baldochi e disse em entrevista para um site de notícias que a exumação não seria realizada na data antes citada em função da ausência dos interessados e que o magistrado autorizou a exumação mesmo sem essas pessoas. Mas, depois de ter ouvido as ponderações do médico legista Alair Firmiano, resolveu que outra data seria remarcada para o trabalho.
A 3ª Vara da Família informou, ainda, que essa foi uma medida necessária, já que a família do ex-prefeito teria se negado a fornecer o material necessário para o exame e que para evitar maiores transtornos as partes entraram em acordo e a situação está resolvida.
“A justiça pode apenas intimar e não obrigar, e antes pela alegação de não poderem vir para o material ser coletado foi necessário essa medida, assim as partes concordaram por ceder esse material para evitar possíveis transtornos”, concluíram.
É assegurada a realização da exumação caso familiares se neguem a fornecer o material. Quando acontece isso, a Justiça, através do juiz da Vara da Família, autoriza a exumação do corpo.
Assassinato
Davi Alves Silva foi assassinado no dia 23 de setembro de 1998, quando se encontrava no pátio do Posto Esplanada, de sua propriedade, localizado às margens da rodovia Belém-Brasília, no bairro Coco Grande. Davi Alves Silva foi assassinado com um tiro pelo ex-cunhado, Abraão Ribeiro da Silva, que em seguida se suicidou.
Do jornal CORREIO POPULAR