Há algo de estranho no ar que não é avião de carreira e muito menos urubu. Pela primeira vez numa disputa da sucessão estadual no Maranhão o candidato que lidera com folga em todas as pesquisas vai ao desespero para impedir que seu concorrente permaneça na disputa.

O pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, já esteve até melhor nas pesquisas. Navegou em número confortáveis de até 72%. Era candidato sozinho. Com a entrada de Luis Fernando, os índices favoráveis foram reduzindo.

Com o surgimento do nome do senador Lobão Filho, o cenário antes favorável foi tomando novos rumos. Dino continua na liderança, mas em números reais que apontam a definição do eleitor entre a casa dos 28% a 30%. Deste total, ele leva não mais que 20%.

Como a candidatura do comunista não consegue, há quatro anos na estrada dialogando com lideranças e a população, atingir a meta e superar o teto que já alcançou, a turma de Flávio Dino passou a usar uma tática bastante conhecida desde 2010.

Naquela época espalharam que Jackson Lago era inelegível. Uma campanha sórdida que levou o candidato do PDT ao terceiro lugar.

Desde que Lobão Filho animou seu grupo com o avanço de seu nome, Flávio Dino e sua turma saíram espalhando que Lobão não sairia candidato e que seria substituído pelo também senador João Alberto.

A tática não funcionou. Então, agora decidiram usar outro expediente não menos rasteiro. Dizem que Lobão Filho não pode ser candidato por ter a ficha suja por uma condenação na Justiça. O senador já apresentou o nada consta da Justiça.

Ainda assim a turma de Flávio Dino vai tentar na própria Justiça pedir a inelegibilidade do nome do senador. Qual a razão do desespero se todas as manhãs, todas as tarde, todas as noite e nas madrugadas espalham que o comunista já ganhou a eleição?

Há algo de estranho na fé dos comunistas que até Deus duvida. Aliás, fé e Deus não existem no dicionário dos comunistas.

Do Blog do Jhivago Sales